Tratamento de Tremor

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Um pequeno tremor nos membros, mais comumente observado nas mãos, é normal. Esse tremor pode ter intensidades diferentes em diferentes pessoas, e quando atrapalha atividades do cotidiano ou mesmo as impede, é considerado patológico. É o chamado tremor essencial. O tremor essencial tende a piorar quando a pessoa está nervosa, ansiosa, ou apreensiva, e tende a diminuir quando se está calmo e relaxado. É comum pacientes relatarem que o tremor essencial melhora após a ingestão de uma taça de vinho. Mas a ingestão de bebidas alcoólicas não deve ser utilizada como tratamento, já que em excesso pode trazer outros danos à saúde. 

Existem vários outros tipos de tremores que podem atrapalhar as atividades cotidianas e podem demandar tratamentos. Podem ser secundários a doenças, como a Doença de Parkinson; podem ocorrer após acidente vascular encefálico (AVC) ou mesmo após um traumatismo cranio-encefálico grave.

Existem vários tratamentos clínicos para os diferentes tipos de tremores, sendo a cirurgia reservada para casos mais graves e que não responderam de forma satisfatória ao tratamento medicamentoso.

As cirurgias mais realizadas para o tratamento de tremores são intervenções dentro do encéfalo, especificamente nos núcleos da base e arredores, principalmente nas regiões: Campo de Forel, Zona Incerta, Globo Pálido Interno e Tálamo Ventral-Intermédio.

Os procedimentos de lesão desses núcleos, chamados ablativos, ainda apresentam papel importante para determinados casos. Os procedimentos ablativos são realizados com precisão de estereotaxia, utilizando radiofrequência em eletrodos específicos. Os mais comuns são:

1) Palidotomia - lesão do Globo Pálido Interno

2) Talamotomia - lesão em núcleo específico no tálamo

3) Subtalamotomia - lesão de regiões subtalâmicas, como a Zona Incerta, Campo de Forel (campotomia de Forel) e mesmo Núcleo Subtalâmico.

Os tratamentos não-ablativos, ou seja, sem lesão dessas estruturas, seriam os chamados neuromodulatórios, com implante de eletródios para estimulação cerebral profunda em diferentes núcleos, a depender do objetivo do tratamento da equipe multidisciplinar que trata e acompanha o paciente.

Para mais informações, consulte um neurocirurgião funcional.